A medicina ancestral do futuro.

Os povos originários tinham uma concepção sobre a natureza que é completamente diferente daquela que temos hoje como sociedade. Para eles, seres humanos, estrelas, plantas, rios, animais, fazem parte de um todo. Essa concepção reflete diretamente em seus processos de cura, não apenas em reconhecer o poder curativo das plantas por exemplo, mas principalmente em perceber, diagnosticar e tratar uma doença.
A palavra “holístico” significa simplesmente “a integralidade dos fenômenos”. Ou seja: a medicina ancestral integra a conexão homem-natureza para pensar nos porquês de um desequilíbrio, e através de observações empíricas, criaram uma verdadeira farmácia natural baseados em ervas terapêuticas e outros elementos da natureza.

Tais técnicas curativas representaram uma contribuição importantíssima para a medicina europeia. Antes, para a medicina ocidental, uma doença era sinônimo de castigo divino para os pecados daquela alma, enquanto que para os indínegas por exemplo, a doença poderia significar o contrário: uma alma foi retirada de um corpo doente.
Foi a partir do saber do poder de cura das plantas que a medicina passou a estudá-las, analizando as propriedades químicas curativas, isolando-as e as reproduzindo sinteticamente para comercialização. Sendo que, para os povos originários, a cura dá-se pelo conjunto da natureza: planta, homem, corpo e espírito.

Essa é a minha missão como aromaterapeuta: resgatar a ancestralidade. Respeitar cada indivíduo com uma concepção integrativa de sua existência. Ajudar você a se reconectar com o seu todo. A natureza não é algo distante. Ela está em nós. E nós somos um.


Um abraço,
Vanessa Freitas.